Conversar em outra lingua nos dá uma sensação (irreal) de isolamento e privacidade, como se fôssemos invisíveis, como se as ruas estivessem desertas ou como se estivéssemos em um dos famosos cones do silêncio do Controle.
Reparei isso ao encontrarmos o Maurício recentemente. Aliás, volta e meia encontramos com um de nossos vizinhos quando vamos ou voltamos do trabalho. No início nos encontrávamos na rua, agora com o inverno ‘trombamos’ no caminho do metrô mesmo.
O engraçado foi notar o quao alto estávamos falando. Comentávamos do tempo, do trabalho e reclamávamos de estarmos com sono (small talking, como se diz por aqui), e notamos que não estávamos sozinhos apenas quando ele nos chamou.
No final, fomos (eu, Maurício e 99) os três conversando como se não houvesse mais ninguém ao nosso redor.
Reparei isso ao encontrarmos o Maurício recentemente. Aliás, volta e meia encontramos com um de nossos vizinhos quando vamos ou voltamos do trabalho. No início nos encontrávamos na rua, agora com o inverno ‘trombamos’ no caminho do metrô mesmo.
O engraçado foi notar o quao alto estávamos falando. Comentávamos do tempo, do trabalho e reclamávamos de estarmos com sono (small talking, como se diz por aqui), e notamos que não estávamos sozinhos apenas quando ele nos chamou.
No final, fomos (eu, Maurício e 99) os três conversando como se não houvesse mais ninguém ao nosso redor.
4 comments:
Muito bem observado! Adorei a analogia! É gostoso mesmo isso de nos encontrarmos pela no mercado, no metrô e na vizinhança.Parece que estamos em uma cidadezinha do interior como a de minhas origens.
bjs
Ai, eu acho essa sensação tão bacana! De você falar o que quiser e saber que ninguém mais está entendendo nada do que você fala (excluindo a pessoa COM quem você fala, claro). Eu me divirto!
Oi Dani e Rafa,
O meu nome é Alberto e acabei de chegar em Toronto. O meu blog é mnt24.tripod.com
Os meus telefones em Toronto são: 647 271-0985 (celular) e 416 651-6983 (Home). Me dá uma ligada pra marcarmos alguma coisa.
Um abração
Alberto
Oxalá
Cuidado para não cultivar muito esse hábito. Toda vez que vou visitar o Brasil eu acabo falando em voz alta coisa que não deveria... hábitos adquiridos são duros de perder...
Pedro
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